quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Maria ama: Robert Pattinson

Quando vemos alguém falando de RP - sim, já nos sentimos tão íntimas, por tanto vê-lo em filmes, comerciais, revistas... - na hora já vem a mente aquele ator jovem, galã teen por causa dos filmes Crepúsculo. Mas resolvemos falar um pouquinho dele aqui no blog pois estamos super interessadas em como com filmes autorais e papéis bem interpretados e até complexos, ele supera cada vez mais a imagem de ator somente pra adolescente ver.


Já assistiram o visualmente lindo Cosmópolis, filme dirigido por David Cronenberg, onde Pattison, longe da enorme crise que acontece do lado de fora da limusine onde está, passa o longa inteiro dentro do veículo recebendo visitas bem inusitadas? Com este trabalho Robert Pattison deu um chega pra lá nos romances água com açúcar que o fez milionário e famoso no mundo todo e começou a reconstruir sua carreira como ator. De lá pra cá são papéis cada vez mais agressivos, intensos e inteligentes. Quer ver? Em 2012 teve Bel Ami, baseado na obra de Guy de Maupassant; depois tem Em Missão: Blacklist, filme em fase de pré-produção onde atua como um soldado que participa da caça a Saddam Hussein; após vem The Rover, filme rodado este ano em que o britânico dá vida a um homem mentalmente perturbado; e por último temos outro trabalho feito em parceria com Cronenberg e que começou a ser filmado em Julho chamado Maps To The Stars e que aborda, na forma de humor negro, a obsessão da sociedade pela cultura das celebridades.


O interessante é ver que todo este volume de trabalho vem de um rapaz que acabou de completar 27 anos e que começou a fazer teatro aos 15 anos na Barnes Theatre Company. Desde muito jovem Robert acostumou-se com o trabalho. Antes de realmente optar pela carreira de ator também teve uma breve carreira de modelo, e talvez seja esta experiência que o ajudou na hora de ser escolhido como o mais novo garoto-propaganda do perfume Dior Homme. Com um contrato milionário, também ganhou da equipe da marca a liberdade pra escolher com quem queria trabalhar e em opinar em como seria a campanha. Insistiu até conseguir que o alvo da sua admiração, Romain Gravas, dirigisse o comercial. O material tá um absurdo de lindo (e você pode ver o vídeo na versão sem cortes e com trilha do Led Zeppelin aqui) e pontua com a fase mais madura da carreira de Pattison.


Isto tudo sem deixar de cantar e tocar guitarra. E aí, também se convenceu que os vampiros e lobisomens ficaram pra trás?

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