Sonzinho da sexta: Hedwig and the Angry Inch

O sonzinho de hoje vai ser um pouco diferente. Fugimos das bandas que gostamos ou bandas que descobrimos a pouco tempo (mas que são um sucesso no atelierzinho da Maria) e vamos explorar uma outra nuance da música.

Quem conhece nossa jornalista, Elaine, sabe que ela é completamente louca por musicais. Então, ontem ela foi assistir ao pocket show do musical Hedwig e o centímetro enfurecido com o lindo e super talentoso Pierre Baitelli. O musical em questão é uma adptação de Hedwig and the Angry Inch, um filme com muito rock'n'roll e conta a história do jovem alemão Hansel, o qual sonha vir para a América se tornar um super rockstar.

Todo o filme perpassa na vinda do jovem rapaz, o qual precisa mudar de sexo e torna-se transsexual para viver o sonho americano. Assim, nasce Hedwig, uma drag de maquiagem carregada e cabelos à la Farrah Fawcett, e sua banda The Angry Inch.

Tanto o musical como o filme são cheias de perfomances espetaculares e de muito, mas muito rock'n'roll. Quem ainda quiser apreciar, o pocket show estará em cartaz até dia 02 de Dezembro no Teatro da Caixa (ao lado do Dragão do Mar). E quem não pode ir, basta ir à locadora mais próxima e assistir ao original.

Enquanto isso, divirtam-se com uma das melhores músicas (na nossa singela opinião) de Hedwig and The Angry Inch:

Maria ama: Fotografia

A tag de hoje é uma mistura de "Maria ama" com "Maria mostra".

Hoje, vamos apresentar pra vocês uma menina chamada Fernanda Pareja. Ela nasceu no Amazonas e possui apenas 17 aninhos e, nós da Maria, simplesmente a adoraaaaaamos tanto por ela ser brasileira como por produzir fotografias belíssimas e super delicadas!

Seu estilo não tem grandes produções, apenas registra no papel o dia-a-dia de uma maneira super simples! Confiram o trabalho dela:

Maria mostra: Shinichi Maruyama

Bom, se a Maria gosta de moda é óbvio que ela vai gostar de fotografia, né? ;)

Quem já ouviu falar de Shinichi Maruyama? Bom, quem não sabe quem ele é, com certeza vai lembrar do ensaio (pouquíssimo convencional) esculturas de água.

Mas vamos falar do seu novo ensaio, que se chama Nude. Maruyama registra o movimento de bailarinas deixando sua câmera no modo de longa exposição. Enquanto o fotógrafo mantém o obturador da câmera aberto, as dançarinas executam diversos movimentos e o resultado é esse aí! Dá só uma conferida:

Maria ama: Aaron Johnson

Ok, ele é lindo! Admitimos! Mas também é um ator que apesar de jovem, é muito talentoso. Conheçam agora o britânico Aaron Johnson.

Nascido como Aaron Perry Johnson em Buckinghamshire, Inglaterra. Começou a atuar aos seis anos de idade, e um dos seus primeiros filmes foi O Ilusionista, com Edward Norton e Jessica Biel. No filme ele interpreta o jovem Eisenheim, papel de Edward Norton. Também trabalhou, já na adolescência, no filme Kick-Ass, mas teve destaque em 2009, quando foi aprovado nos testes pra interpretar John Lennon, no bem recebido O Garoto de Liverpool. Recebeu muitos elogios pela atuação, mesmo só tendo 19 anos na época.

O Garoto de Liverpool foi definitivamente um marco pra a vida e a carreira do ator. Além de ser seu primeiro trabalho onde é visto como um ator já adulto, foi nas filmagens deste longa que ele se envolveu com a diretora do filme, Sam Taylor-Wood, 23 anos mais velha. Os dois tiveram uma paixão arrebatadora, e já na premier do filme em Outubro de 2009, anunciaram o noivado. Ambos passaram a morar juntos e Aaron tornou-se padrasto das duas filhas do casamento anterior de Samantha: Angelica e Jessie. Também tiveram duas filhas:Wylda Rae e Romy Hero. Por fim, já agora em 2012, oficializaram a união e adotaram o mesmo sobrenome, Taylor-Johnson.

Um dos seus últimos trabalhos foi Selvagens, dirigido por Oliver Stone e inspirado no incrível livro Savages de Don Winslow. Nele Aaron interpreta Ben, um administrador de empresas e botânico, criado em Laguna Beach, Califórnia, e que tem como parceiro de negócios e melhor amigo desde os tempos de escola Chon, um membro das forças armadas norte-americanas que serviu no Afeganistão. Chon contrabandeou do Afeganistão sementes de cannabis para a Califórnia, e com o conhecimento de Ben, eles cultivam, distribuem e vendem uma maconha de alta-qualidade. Os negócios vão bem e a vida amorosa também, já que os amigos também compartilham a mesma namorada, a linda Ophelia, interpretada pela igualmente linda Blake Lively (já falamos dela aqui, lembram?). Mas a prosperidade da dupla e o nível do produto ofertado no mercado desperta os olhares dos poderoso cartéis mexicanos de drogas. "O", como é carinhosamente chamada, é sequestrada, e com os parceiros sobre constante pressão, resta buscar uma saída. O filme também conta com a atuação de Benicio Del Toro, Salma Hayek, Emile Hirsch e John Travolta.

Em Fevereiro de 2013 o público brasileiro vai ter a chance de ver mais uma vez Aaron Johnson em ação. O trabalho da vez será sua interpretação do Conde Vronsky em mais uma adaptação para o cinema da obra Anna Karenina.

Musas da Maria: Jane Birkin

Jane Birkin é uma artista camaleônica. Concilia a carreira de cantora e atriz há décadas.

Nascida em Londres como Jane Mallory Birkin, seguia a carreira de atriz e já havia atuado em seu primeiro filme, The Knak... And How to Get it em 1965 quando casou-se pela primeira vez. O escolhido foi John Barry, o compositor inglês responsável pelas trilhas de 11 filmes diferentes da franquia 007.Deste relacionamento nasceu sua primeira filha, Kate Barry.

Em 1969, já divorciada, fez um teste para atuar no filme Slogan, de Pierre Grimblat, e se apaixonou, durante as gravações, por Serge Gainsbourg, o cantor e compositor francês 18 anos mais velho que ela.. No ano seguinte mudou-se pra Paris - e fixou residência lá até os dias atuais! - e começou uma relação com Gainsbourg que foi vista como algo tão apaixonante como criativo. Segundo as próprias palavras de Jane, Serge foi seu mentor. Os dois tiveram uma filha, Charlotte Gainsbourg, que também seguiu as carreiras dos pais como música/atriz, e pode ser vista no filme Melancholia, de Lars von Trier.

O casamento durou até 1980, mas ficou uma linda história de amizade e inspiração. Com a morte de Serge em 1991, o macaquinho de feltro que Jane posou abraçada para a capa do CD de Gainsbourg chamado Historie de Melody Nelson, e que pertenceu a Jane por 45 anos, foi depositado por ela junto do caixão de Serge.

Birkin teve mais um relacionamento marcante na sua vida. Apesar de não ter se prolongado muito com o diretor Jacques Doillon, desta união nasceu sua terceira filha, a também música Lou Doillon.

Jane é um ícone de estilo. Seu corte de cabelo durante toda a juventude está, até os dias de hoje, como um entre os dez mais copiados do mundo: fios retos, leve repicado para dar movimento e franja longa. A maison Hermès deu o nome Birkin a uma de suas mais famosas bolsas. E a perfumista britânica Lyn Harris criou duas fragrâncias para ela: L'Air  de Rien e Un Petit Rien.

Sonzinho da Sexta: Zeca Baleiro

Pra aproveitar que, além de hoje ser sexta-feira, amanhã tem showzinho na Bienal do Livro do Zeca Baleiro! E adivinha de quem a gente vai falar hoje? :)

José Ribamar Coelho Santos (quem é esse?) ou Zeca Baleiro para os fãs, é um cantor, compositor e músico  brasileiro de MPB. Nascido no Maranhão, mudou-se para São Paulo onde deslanchou sua carreira. Zeca canta e toca violão, além disso, já teve suas composições interpretadas por ícones da música brasileira como Simone, Gal Costa e Elba Ramalho.

Baleiro começou sua carreira compondo melodias e músicas para peças infantis, o que o destacou pela qualidade de suas letras. Quando foi morar em São Paulo, dividiu apartamento com seu parceiro musical, Chico César. Apesar de já estar na carreira musical a 12 anos, seu salto para a fama foi em sua participação no Acústico MTV de Gal Costa com a canção A Flor da Pele. Nos anos seguintes, gravou mais cinco discos com participação de outros cantores do Brasil, como Chico César, Lobão, Arnaldo Antunes, Moska, Lenine, Fagner e tantos outros.

Seu estilo musical deriva de ritmos tradicionais brasileiros: samba, pagode e baião mesclados a elementos do pop, rock e música eletrônica.

Fiquem, então, com a música Telegrama!

Tendência: Looks Coloridos

Como vocês bem sabem, a equipe da Maria é composta por profissionais do estilismo e jornalismo, e diferente do pessoal do jornalismo que pensa mais em formas, ritmos e letras, para nós do estilismo é mais fácil começar pensando em coisas do nosso próprio âmbito mesmo, como por exemplo, as cores.

Na faculdade, nos debruçamos intensamente sobre o estudo das cores e, acreditem, o fato das camisas da Maria serem brancas está todo ambientado aí, nas cores.

O branco (assim como o cinza, preto e marrom) é uma cor óbvia, mas não no sentido pejorativo da palavra. É uma cor mais democrática e de fácil combinação. O fato de alguma mulheres ainda hoje abrirem o armário e dizer "não tenho nada pra vestir" é por simplesmente não começarem esse processo de montagem do look pensando nas cores.

Cores neutras são indispensáveis, sempre. Mas, de vez em quando, é interessante basear os looks em cores "coloridas" de verdade e usar as mais neutras apenas como uma espécie de descanso aos olhos.

Por isso, a Maria veio aqui dar algumas dicas de looks para vocês se inspirarem nesse feriadão:

Musas da Maria: Marilyn Monroe

Nascida como uma franzina garota de Los Angeles, Jane Jean Baker representou, seja com um vestido justíssimo ou com jeans e camisas de botão, o auge da feminilidade dos anos 50.

Marilyn foi um mito. Nasceu um! Hollywood só teve a função de montar melhor esta imagem. Isso é o que muitos acreditam. Que seus dramas na vida particular só validaram seu papel de destaque no imaginário coletivo.

A garota Norma Jean nunca descobriu a identidade do pai. Cresceu com a mãe, comprovadamente com problemas mentais, e em constantes visitas a orfanatos e casas de parentes. Casou-se em 1942 com seu namorado Jimmy Dougherty, membro da marinha norte-americana. Virou uma dona de casa exemplar. Doce, generosa e religiosa. Viveu em constante lua-de-mel por dois anos, até o marido ser transferido para o Pacífico Sul. A solitária Jean foi trabalhar na fábrica Radio Plane Munition até ser descoberta por um fotógrafo da revista Yank. Um ano depois, recebia constantemente os mais variados convites pra estampar campanhas publicitárias. Matriculou-se em um curso de teatro e pediu o fim do casamento. Em 1946 assinou seu primeiro contrato de trabalho com a Century Fox ganhando o equivalente a 125 dólares semanais. Pra comemorar esta nova fase da vida, tingiu o cabelo de loiro claríssimo e adotou o nome artístico de Marilyn Monroe.

Monroe foi extremamente famosa por causa de sua vida amorosa. E o mais famoso de seus relacionamentos foi, sem dúvidas, com o trigésimo quinto presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. O relacionamento dos dois começou logo após a separação da musa do jogador de beisebol Joe DiMaggio, em 1954. Dois anos após o fim deste relacionamento, Marilyn casou-se pela terceira vez. O escolhido foi o dramaturgo Arthur Miller, colaborador no roteiro do filme Os Desajustados, onde Monroe atua com os galãs da época Clark Gable e Montgomery Clift. Simultaneamente, Kennedy era casado com Jackie Onassis, a popular primeira dama e anfitriã dos mais requintados jantares da época. Mesmo com seus casamentos perfeitos aos olhos do público, Kennedy e Marilyn se encontravam na suíte presidencial do Carlyle Hotel em Nova Iorque, ou na casa de praia em Santa Monica do ator Peter Lawford.

Protagonizou uma das mais famosas cenas do cinema mundial, a do vestido branco esvoaçante no filme O Pecado Mora ao Lado. E também protagonizou uma das mais famosas cenas das histórias amorosas: com um vestido justo, cor-de-pele e coberto de pérolas, cantou com a voz provocante que somente a mulher mais desejado do mundo podia ter, uma canção de aniversário para um sorridente e desajeitado presidente Kennedy em frente a uma multidão de 15 mil pessoas no Madison Square Garden.

Provou não ser somente uma mulher de curvas sinuosas. Em 1956 abriu sua produtora de cinema e lançou clássicos como Nunca Fui Santa. Morreu jovem. Aos 36 anos e no auge da carreira. Mas deixou seu espaço no cinema, na moda e na arte.

Sonzinho da sexta: Drive OST

Já falamos do Ryan Gosling aqui num post sobre o seu amigo Justin Timberlake, mas hoje não é sobre especificamente do galã que viemos falar, mas de um dos seus últimos trabalhos: o filme Drive e sua fantástica trilha-sonora.

Drive se passa em Los Angeles. É uma linda homenagem aos filmes noir dos anos 80. Nele Gosling vive um rapaz solitário dublê de filmes holywoodianos, mecânico de dia e motorista para a máfia durante a noite. O jovem conhece e se envolve emocionalmente com sua vizinha, Irene, vivida pela linda e também super talentosa Carey Mulligan. Irene tem um filho que também se apega muito ao motorista solitário, até o momento que o marido de Irene, Standard, saí da prisão.

A vida de Irene parece ir bem até o momento que o seu marido se vê obrigado a fazer um serviço em troca da proteção que recebeu enquanto presidiário. Comovido pelo fato de que a família de Standard corre perigo, o motorista se propõe a ajudar o marido de Irene. Mas o roubo não saí como planejado e as consequências para o motorista, Irene e seu filho serão graves.

O que chama a atenção no filme não é a beleza do ator principal, mas uma série de outros fatores que o tornam um filme único. A força da atuação de Ryan Gosling e sua química com a atuação leve de Carey Mulligan. Eles protagonizam cenas em que mal há diálogos, mas os olhares e sorrisos de ambos dizem mais do que mil palavras. A construção de um papel onde durante todo o filme o nome do personagem principal não é revelado. Uma Los Angeles mostrada de um outro ponto-de-vista que vai além da calçada da fama e uma trilha-sonora inteligente, que vai do eletropop a um som mais escapista.

Confiram agora um pouco deste filme com a canção A Real Hero, interpretada por College com uma participação de Eletric Youth:

Maria mostra: Harrod's

Gente, precisamos confessar: a Maria tá LOOOOUUUCA com a vitrine da Harrod's! Ok, vamos aos fatos: a Harrod's, uma loja de departamento de Londres, recebeu, para este Natal, vestidos grifados inspirados nas Princesas da Disney! Fala sério, né? Ficou um mais lindo que o outro, gente!

Além da perfeição que ficaram os vestidos, todo o trabalho de vitrinismo, incluindo iluminação e cenário, ficou simplesmente sensacional! Vejam só o resultado:

Ariel para Marchesa

Aurora para Eliee Saab

Bela para Valentino

Branca de Neve para Oscar de La Renta

Cinderela para Versace

Jasmine para Escada

Mulan para Missoni

Pocahontas para Roberto Cavalli

Rapunzel para Jenny Packham

Tiana para Ralph & Russo

Maria mostra: Samantha Hahn

Se existem duas coisas que a Maria ama mais que tudo é Moda e Arte... que tal juntar as duas coisas?
Dessa junção, Deus mandou uma menina chamada Samantha Hahn pra gente! PRAISE THE LORD! :)

Samantha Hahn mora em Manhattan e curte muitíssimo blogs, revistas e absolutamente tudo que envolva moda. Juntando todas essas paixões, ela começou a fazer ilustrações belíssimas utilizando muita aquarela. Gente, é um desenho mais liiindo que o outro! Confiram o trabalho da Samantha: