segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Musas da Maria: Marilyn Monroe

Nascida como uma franzina garota de Los Angeles, Jane Jean Baker representou, seja com um vestido justíssimo ou com jeans e camisas de botão, o auge da feminilidade dos anos 50.


Marilyn foi um mito. Nasceu um! Hollywood só teve a função de montar melhor esta imagem. Isso é o que muitos acreditam. Que seus dramas na vida particular só validaram seu papel de destaque no imaginário coletivo.

A garota Norma Jean nunca descobriu a identidade do pai. Cresceu com a mãe, comprovadamente com problemas mentais, e em constantes visitas a orfanatos e casas de parentes. Casou-se em 1942 com seu namorado Jimmy Dougherty, membro da marinha norte-americana. Virou uma dona de casa exemplar. Doce, generosa e religiosa. Viveu em constante lua-de-mel por dois anos, até o marido ser transferido para o Pacífico Sul. A solitária Jean foi trabalhar na fábrica Radio Plane Munition até ser descoberta por um fotógrafo da revista Yank. Um ano depois, recebia constantemente os mais variados convites pra estampar campanhas publicitárias. Matriculou-se em um curso de teatro e pediu o fim do casamento. Em 1946 assinou seu primeiro contrato de trabalho com a Century Fox ganhando o equivalente a 125 dólares semanais. Pra comemorar esta nova fase da vida, tingiu o cabelo de loiro claríssimo e adotou o nome artístico de Marilyn Monroe.


Monroe foi extremamente famosa por causa de sua vida amorosa. E o mais famoso de seus relacionamentos foi, sem dúvidas, com o trigésimo quinto presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. O relacionamento dos dois começou logo após a separação da musa do jogador de beisebol Joe DiMaggio, em 1954. Dois anos após o fim deste relacionamento, Marilyn casou-se pela terceira vez. O escolhido foi o dramaturgo Arthur Miller, colaborador no roteiro do filme Os Desajustados, onde Monroe atua com os galãs da época Clark Gable e Montgomery Clift. Simultaneamente, Kennedy era casado com Jackie Onassis, a popular primeira dama e anfitriã dos mais requintados jantares da época. Mesmo com seus casamentos perfeitos aos olhos do público, Kennedy e Marilyn se encontravam na suíte presidencial do Carlyle Hotel em Nova Iorque, ou na casa de praia em Santa Monica do ator Peter Lawford.


Protagonizou uma das mais famosas cenas do cinema mundial, a do vestido branco esvoaçante no filme O Pecado Mora ao Lado. E também protagonizou uma das mais famosas cenas das histórias amorosas: com um vestido justo, cor-de-pele e coberto de pérolas, cantou com a voz provocante que somente a mulher mais desejado do mundo podia ter, uma canção de aniversário para um sorridente e desajeitado presidente Kennedy em frente a uma multidão de 15 mil pessoas no Madison Square Garden.

Provou não ser somente uma mulher de curvas sinuosas. Em 1956 abriu sua produtora de cinema e lançou clássicos como Nunca Fui Santa. Morreu jovem. Aos 36 anos e no auge da carreira. Mas deixou seu espaço no cinema, na moda e na arte.




Nenhum comentário:

Postar um comentário