sexta-feira, 31 de maio de 2013

Inspirações da Maria: família real britânica

Feriado no meio da semana, êba! Tem coisa melhor pra repor as energias? Descansaram bastante ontem? Nós aqui da Maria recarregamos todas as energias pra em breve trazer mais camisetinhas lindas pra vocês. ;)

Hoje a Maria trás como tema aqui pro blog o dress code que mais influenciou a moda no mundo, e provavelmente colocou a Inglaterra como uma pioneira no mercado da moda. Aproveitando que falamos de uma marca inglesa segunda, porque não falar da própria família real britânica hoje? ;)


Pra começar, seria impossível falar de monarquia britânica sem citar o passado. Super marcante foi o estilo tudor , que deixou um forte traço na arquitetuta com seus prédios medievais, e o estilo elizabetano, que teve como ícone a rainha Elizabeth I e seu vestuário rico em bordados, laços, e enfeites de ouro e pedras preciosas. Então seria até anti-natural pensar que o que a família Windsor usou nas últimas décadas não iria influenciar a moda.

Difícil é dizer qual o primeiro grande marco, que serviu de inspiração pro universo da moda, da família real no século XX. Pra nós da Maria com certeza é o clássico White Wardrobe, os looks de eventos reais usados no período de viuvez pela rainha-mãe Victoria Maria, a avó paterna de Elizabeth II. Nesta época, 1938, Norman Hartnell era o costureiro real, e foi ele que ressuscitou este antigo hábito francês de vestir branco, no lugar do pesado preto, no luto da realeza. Até hoje as pessoas que usam branco pra simbolizar o luto são consideradas extremamente chics e elegantes.


Um pouco antes disso houve o escândalo da sucessão onde o então tio de Elizabeth II, Edward, abdicou do trono pra casar com a socialite norte-americana Wallis Simpson (acima na foto). Um escândalo mundial já que o mundo estava envolto num clima pré-guerra, mas não dá pra negar o quanto Wallis era elegante. Falando nisso, vocês já viram o filme W.E. - O Romane do Século, dirigido por Madonna? Muito bom pra conhecer a história deste casal, um pouquinho dos bastidores pré 2ºGM/abdicação, e um show de figurino lindo!

Já em seu reinado como rainha Elizabeth adotou um dress code  que muito a caracterizou no seu período mais jovem: vestido longo, chapéu e peles (na foto, abaixo). Hoje seu guarda-roupa ainda é símbolo de muita admiração e, convenhamos, é um ícone, né? Terninhos de corte impecável em cores alegres, bolsa a tiracolo e chapéus, tudo muto bem harmonizado por joias reais discretas, mas poderosas.


Depois do guarda-roupa da jovem rainha Elizabeth temos sua filha, a jovem princesa Anne, que causou ao ser vista vez ou outra usando a polêmica e recém-criada minissaia. Mas furor mesmo a família real viu no começo dos anos 80 com a chegada de Diana Spencer, ou simplesmente Lady Di. Ela evoluiu das inocentes Sloane Ranger - uma figura bem famosa dos anos 80 de uma garota jovem de Chelsea, que tinha como point a Sloane Street, e que adotava como vestuário da tribo suéteres por cima de camisa com gola pra cima, e nos pescoço lenços ou colar de pérolas - para o ícone fashion dos anos 90 com seus vestidos justos e coloridos da Versace.

O vestido de noiva de Diana foi imitado em todo o mundo no período. Difícil imaginar quem casou nos 80 e não queria um vestido de mangas extremamente bufantes e cauda enooorme! Até sua morte prematura ela foi a cara do Reino Unido: elegância sem esforço. E aqui vem a prova maior da influência da família real na moda britânica. Foi no período em que Diana era ícone de moda e usava não só criações de seu amigos como Versace, mas também joias e chapeleiros britânicos que foi criado o British Fashion Council.


Hoje sabemos que o hábito inglês de usar chapéus descende do dress code real. É um sinal de que mesmo nos períodos em que a monarquia não é vista com tanta importância, sua influência ainda paira sobre os súditos. Após a morte da princesa Diana a realeza passou a ser vista com maus olhos e deixou de ser algo interessante até o noivado do príncipe William com a também plebeia Kate Middleton.

O casal representa uma renovação da monarquia. Jovens, bonitos, com ensino superior, e um ar de despretensão e sutilidade, porém, elegância natural. Quem não lembra do furor que o anúncio do noivado dos dois causou? Com o vestido azul da marca Issa, comandada por uma brasileira radicada em Londres, que esgotou em poucas horas. E o anel de noivado, que podia ser encontrado uma réplica por R$4 em qualquer loja de venda de bijuterias no atacado.


Kate tem um estilo discreto, mas não menos cheio de personalidade. Usa sempre cintura marcada, valorizando esta linda parte do seu corpo, e revitalizou a febre pelas casquetes, o enfeite de cabeça que se tornou uma versão mais moderna que o chapéu real. Outra recurso muito utilizado pela jovem Middleton é o hi-lo, mistura de peças, num mesmo look, de magazines a couture. O hi-lo é símbolo de quem realmente é antenado em moda, mostrando que não precisa vestir poderosas marcas dos pés a cabeça pra se mostrar elegância e estilo.

As marcas mais usadas pela Duquesa de Cambridge vão desde a Zara até criações exclusivas de Alexander McQueen, marca que produziu seu vestido de noiva. O certo é que tudo o que ele veste se esgota das lojas em poucas horas, e seu nome já figura entre as mulheres mais elegantes do mundo. E nós da Maria ficamos ansiosas pra ver o que Kate Middleton e a família real ainda vai trazer de inspiração pra moda.

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