segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Maria mostra: Carolina Herrera


María Carolina Josefina Pacanins y Niño é o nome de nascença desta elegante estilista venezuelana radicada em Nova Iorque. Nascida em Caracas, onde morou até os anos 80, Carolina Herrera era apaixonada por cavalos, cachorros e partidas de tênis quando criança. Veio de uma família muito disciplinada e que incentivava a cultura. Seu pai era da Força Aérea e chegou a ter um cargo público de alto escalão na capital venezuelana. Sua mãe, uma intelectual, porém com apreço a produtos de gosto requintado, já que abastecia o closet na Europa. Foi através das escolhas da mãe que Carolina assistiu seu primeiro desfile aos 13 anos e desenvolveu sua elegância natural.

Casou-se com o fazendeiro Guillermo Tello, mas a união, que lhe rendeu duas filhas, só durou sete anos. Foi a primeira mulher a se divorciar da história da sua família. Em 1968 casou-se de novo, desta vez com Reinaldo Herrera, herdeiro de uma tradicional família venezuelana e editor colaborador por muito tempo da Vanity Fair. Adotou o sobrenome do segundo marido e com ele teve mais duas filhas.

Já com 30 anos passou a frequentar o mundo dos jet-setters ao lado dos seus amigos inseparáveis, Andy Warhol e a princesa britânica Margaret Rosa de York. Também passou a figurar na lista de mulheres mais bem vestidas.


Aos 40 anos e com incentivo da amiga e lendária editora de moda Diana Vreeland desenhou sua primeira coleção que veio a ser desfilada no Metroplitan Club, em Nova Iorque. O sucesso foi tão grande que incentivou a mudança da criadora para os Estados Unidos. Em poucos meses Carolina já possuía showroom na Seventh Avenue e clientes como Jacqueline Onassis. Hoje sua clientela continua estrelada: Katie Holmes, Reneé Zelwegwe, Kristen Stewart e a diva Meryl Streep.

A receita do sucesso de sua marca, desde o início, está na dose exata de feminilidade que Herrera imprime em tudo aquilo que cria. Uma de sua peças mais famosas é a universal e democrática camisa branca. Com corte perfeito é usada à exaustão por Carolina e seu séquito de seguidores, a peça transformou-se numa espécie de cartão de visitas que levou a marca ao patamar de uma das mais adoradas entre as mulheres.

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